terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Introdução....

Ainda se aprende na escola (triste realidade, hoje em dia não aprendemos quase nada nas escolas, principalmente se forem públicas) que todo texto tem introdução, desenvolvimento e conclusão, quando chegamos um pouquinho mais a frente nos estudos percebemos que os textos tem que ter: Problema, hipótese, objetivos gerais e específicos, justificativas, etc. (pra quem ta pensando que sou traumatizado com a monografia eu respondo: SIM!!, mas isso são outros 500). Voltando a minha introdução...
Quem nunca escreveu um diário na vida? Ou quem nunca tentou escrever um?? E Fala sério, quem nunca se divertiu lendo o diário da irmã mais nova só pra poder tocar o terror na pobrezinha depois? Minha teoria é a seguinte: o diário é um instrumento de desabafo, nele a pessoa escreve os seus anseios e desejos mais profundos que não tem coragem nem de dizer em voz alta, ou então o diário, simplesmente, supre a falta de um amigo porque o diário não te julga, não te desaponta, não te entende mal, e de preferência, como é o desejo de todo mundo que o escreve, ele não conta os teus segredos pra ninguém ( a não ser que seja o pentelho do teu irmão mais velho ou mais novo)... e mesmo assim, o pavor da leitura indevida nos tolhe a sinceridade.
Um diário não é sincero!!
Um fenômeno que acontece hoje é que as pessoas não tem medo de expor suas vidas nos orkuts, nos flogs, nos flicks, blogs.. os diários são escritos na internet, ao alcance de todos os curiosos, sem ter o que fazer (e eu me incluo) e o melhor e que quem os escreve fica torcendo para que todo mundo os leia e comente!!!
Ontem, ninguem podia ler... Hoje, quanto mais melhor!!
A sinceridade? Essa continua perdida por ai em algum lugar, no meio do medo dos irmãos, no meio dos fakes.. Um dia, quem sabe, a encontraremos.

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